14 de jan. de 2013

Logística reversa de embalagens em geral - Qual a obrigação das empresas?

Apesar de não serem resíduos perigosos, embalagens em geral serão tratadas no sistema de logística reversa para diminuição de volume dos aterros sanitários e, é claro, o aproveitamento de material reciclável. Quando se trata de logística reversa de embalagens em geral, é fácil entender o conceito de responsabilidade compartilhada, já que envolve consumidores, importadores, fabricantes, distribuidores, comerciantes, recicladores, organizações de catadores de materiais recicláveis, titulares dos serviços de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos.

O GTT Embalagem, grupo coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente para sua implementação, conduziu por meio do IBAM (Instituto Brasileiro de Administração Municipal) o Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica para implantação da Logística Reversa de Produtos e Embalagens Pós-Consumo.

O que diz o estudo? O estudo propõe a estruturação dos municípios, o fortalecimento das cooperativas de catadores de materiais recicláveis e a criação de uma entidade gestora.

O que muda para as empresas?

1. Empresas compartilharão com o poder publico, infraestrutura e outras fontes de recurso necessárias para o estabelecimento do sistema de coleta seletiva, sempre que este alimentar o sistema de logística reversa.

2. Deverão implantar procedimentos de compra de produtos ou embalagens triadas e beneficiadas.

3. Deverão disponibilizar infraestrutura necessária para o estabelecimento do sistema de logística reversa.

4. Atuar em parceria com organização de catadores para obtenção de materiais beneficiados decorrentes de produtos e embalagens plásticas, metálicas, de vidro, de papel e demais embalagens. Nesta etapa surge uma ótima oportunidade para empresas de reciclagem, que verão multiplicada a oferta de materiais. 

O Grupo Coalizão, coordenado pelo Compromisso Empresarial para a Reciclagem (CEMPRE), que reúne mais de 20 entidades da indústria (produção de matérias-primas e produtos de consumo) e do comércio (ABRAS, ABAD, e CNC), entregou proposta ao Ministério do Meio Ambiente, focando inicialmente  regiões metropolitanas das 12 cidades sedes da Copa do Mundo de 2014, com pontos de entrega voluntária (PEVs) e apoio a cooperativas de catadores. 

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