Cada empresa pode acrescentar itens de seu interesse, mas seguir a lista de verificação é a garantia de estar atendendo à legislação e aos parâmetros de qualidade necessários à produção de alimentos.
Auditoria interna, porém, não é fiscalização e ser anunciada com uma semana de antecedência dá chance aos setores de verificarem se suas pastas de procedimentos estão atualizadas e se todos têm conhecimento de seu conteúdo. Sistemas de qualidade na área de alimentos têm sempre em comum a necessidade de garantir que matéria-prima ou produto acabado reprovados não se misturem com os aprovados. O auditor interno precisa estar atento a este item em cada setor a auditar. E as seguintes perguntas precisam de respostas coerentes:
Como é o processo de análise para aprovação do insumo ou produto?
O que é feito com o insumo ou produto reprovado?
Como é identificado?
Como é segregado?
Com um Programa BPF bem implementado e acrescentando as exigências do APPCC, uma pequena empresa pode se igualar a outras certificadas com sistemas de gestão ISO. Bom senso e capricho fazem a grande diferença para um sistema consistente.
E no final da auditoria? O que fazer com os itens não conformes? Enquanto não inventarem modelo melhor, recorreremos ao bom e velho Plano de Ação. As ações corretivas devem ter datas e responsáveis definidos e o plano de ação deve ser distribuído a todos os que tiverem ações a executar.